Um dos assuntos que mais gosto de ler e discutir sobre, é a simplificação.
Ela é contraintuitiva, quase paradoxal.
É engraçado pensarmos que a simplicidade tem que ser pensada, ou construída. Se ela é tão simples, por que temos que colocar tanto esforço para chegarmos nela, afinal?
Mas o fato é que, nos meus devaneios, me deparei coma comparação da minha mente com um navegador de internet, ou com um smartphone. Quanto mais abas abertas, mais nos perdemos. Quantos mais programas precisando da nossa atenção, mais ela está dividida e, bem… todos sabemos no fundo que dividir atenção nunca dá em grande coisa.
Então eu busco, na medida do possível, eliminar algumas abas da minha mente, buscando obter alguma melhora na atenção.
Atenção é sagrada. Dar sua atenção a alguém é como dar um pedaço da sua vida a ela. Então por que não praticar esse pequeno ato de amor sempre que for possível?
O que eu tenho feito?
- Evitar o uso do celular pessoal no horário do trabalho. Não tenho nada tão urgente assim.
- Realizar uma tarefa de cada vez, na medida do possível, e quando surgem outras demandas, anoto numa lista de coisas pra fazer.
- Acabei uma tarefa: vou ver o celular? Ou eu vou levantar, pegar um copo d’água e ver qual próxima tarefa precisa de um pouco da minha atenção sagrada?
Experimente, e me conta o que sentiu.